Edifício de Manutenção de Trens – CPTM
- Local
- São Paulo
- Data
- 2016
- Área
- 9.200m²
- Contratante
- Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) [trabalho em parceria com Consórcio UDAE]
- Autor(es)
- Filipe Doria
- Colaborador(es)
- Clara Cunha, Maria Pita, Mirti Lopes, Romulo Beraldi
- Escopo
- concepção e desenvolvimento de projeto para edifício - com galeria para 4 composições ferroviárias e blocos de oficinas e escritórios - que integra o complexo de manutenção de trens da CPTM - Pátio Ceasa -, na cidade de São Paulo
- Memorial descritivo
O Edifício de Manutenção de Trens – juntamente com o Edifício de Operações, o Galpão da Vala de Assopramento e o Galpão do Torno de Rodas – é um dos principais integrantes do Complexo Pátio Ceasa, que terá como finalidade realizar o serviço de limpeza, conservação e revisão do material rodante que opera na linha 9 da CPTM. Localizado na Marginal Pinheiros, em frente ao Ceagesp, o conjunto ocupa um terreno de 1.200 metros de extensão.
Esse edifício – o maior do complexo, com 215 metros de comprimento – compõe-se de uma galeria principal – que comporta simultaneamente 4 composições ferroviárias – e os blocos que abrigam oficinas no térreo e escritórios administrativos no 1º pavimento.
O partido do projeto e suas resoluções são decorrentes da interpretação e atendimento às diversas funções e especificidades técnicas inerentes a ele, tendo sido desenvolvidos em um processo de ampla interação com uma gama de profissionais multidisciplinares e o corpo técnico da CPTM.
Por sua grande escala, o edifício se impõe como um belo e marcante elemento na paisagem urbana. A fachada translúcida da galeria, com fechamento em policarbonato alveolar, faz com que ele se revele, durante a noite – uma vez que as operações ocorrem ininterruptamente, 24 horas por dia -, como uma enorme caixa de luz.
O projeto utiliza-se de componentes pré-fabricados, de modo a otimizar e dar agilidade a sua execução. Sua estrutura modular compõe-se de elementos metálicos e pré-moldados de concreto.
Em suas relações volumétricas e espaciais, em suas soluções de circulação e no aproveitamento da luz natural, o edifício cria sua forte identidade e responde de forma precisa e potente às especificidades das condicionantes do projeto.